Alerta: sem a colaboração da população, os casos de dengue podem se agravar ainda mais
Os casos de dengue têm aumentado significativamente em todo o país, e, apesar de todo o trabalho de conscientização realizado com a população através dos diversos canais de ação e mídia, os casos ainda continuam a aumentar e preocupar as equipes de saúde.
Na última terça-feira (28), o Coordenador de Vigilância em Saúde da 15ª Regional do Estado esteve em Nova Esperança para abordar novidades sobre promoção, prevenção e controle das arboviroses. O palestrante, Raimundo Franco, especialista no assunto abordou as novidades nada positivas sobre o mosquito que pode transmitir inúmeras doenças cinco delas já estão em circulação, sendo: Dengue, Chikungunya, Zika Vírus, Febre Amarela e o Mayaro. O combate ao mosquito é simples, mas a gravidade das doenças, não! Infelizmente podem levar uma pessoa à morte, destacou o Coordenador, Raimundo.
Bastante produtiva, a conscientização reuniu colaboradores do hospital municipal, enfermeiras e agentes comunitários das Unidades Básicas de Saúde, Vigilância Epidemiológica, Agentes de Endemias, membros do comitê de combate à Dengue e outras lideranças de diversas secretarias municipais que estão envolvidas no trabalho de prevenção e combate ao Aedes aegypti.
A palestra em vigilância em saúde também abordou as novas nomenclaturas da dengue para um diagnóstico mais preciso, a organização do fluxo de atendimento por gravidade, novos sinais de alarme da doença e orientação sobre os novos tipos de vírus em circulação. De acordo com Franco, o trabalho intersetorial integrado entre população e poder público é fundamental para eliminar os criadouros do mosquito, mas a limpeza dos quintais ainda é o melhor método para garantir que os ovos do Aedes não eclodam e o veneno deve ser a última estratégia, já que oferece risco ao trabalhador e meio ambiente. O palestrante ainda frisou a falta momentânea do produto, frente ao surto de Dengue que a região vem enfrentando neste ano.
A população cabe o papel mais importante, o de manter limpo os seus quintais e não deixar água acumulada, impedindo assim o nascimento do mosquito. Quanto ao poder público, cabe a responsabilidade de conscientizar, promover ações de combate, fiscalizar e aplicar multas para quem não cumpre seu papel.
Como está o combate ao mosquito em Nova Esperança?
Os dados são alarmantes e Nova Esperança está em alerta para epidemia, mesmo realizando diversas ações intersetoriais que envolvem todas as secretarias municipais. Ativo, o Comitê de Combate à Dengue que reúne membros de diversas repartições discute uma vez por mês as ações que serão colocadas em prática durante o mês corrente para evitar a propagação do vírus.
Só neste ano, diversos mutirões de limpeza já foram realizados em vários bairros da cidade. Além disso, a Secretaria de Infraestrutura tem realizado o trabalho de limpeza no entorno da cidade locais impróprios para o descarte de lixo mas que costumeiramente alguns boçais insistem em atear montanhas de materiais volumosos que prejudicam o meio ambiente, tornam-se criadouros do mosquito e outros vetores e ainda poluem visualmente a cidade.
Nas residências, a visita dos agentes é constante com a orientação sobre limpeza, destruição mecânica de criadouros, tratamento com larvicidas, notificações e multas. O trabalho de conscientização é rotineiro nas escolas, empresas, comércio e com as feiras expositivas em praças e bairros.
Cemitério e pontos estratégicos
Nos locais que apresentam maiores riscos de proliferação como Cemitério Municipal e Borracharias, os agentes realizam o trabalho quinzenal eliminando mecanicamente os criadouros do mosquito e aplicação de larvicidas. A orientação da Vigilância Sanitária é de que vasos enfeitados, com pratinhos ou quaisquer outros objetivos que possam acumular água não sejam adentrados no interior do cemitério público.
O trabalho conjunto entre poder público e população deve acontecer incessantemente durante todos os dias do ano, mas com cuidado redobrado nos períodos mais chuvosos. Todos tem a responsabilidade de levar a sério a propagação do vírus e combater o Aedes aegypti.
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