Nova Esperança terá seu Jardim Botânico no coração da cidade
O Parque das Grevíleas, como é conhecido, será em breve o nosso Jardim Botânico. O local teve origem em meados da década de 60 quando uma grande erosão tomou conta daquela região e com a finalidade de evitar o seu avanço, os prefeitos daquela época tiveram a iniciativa de plantar diversas mudas de grevíleas que vieram a se desenvolver juntamente com outras espécies que chegaram naturamente através dos pássaros e outras vertentes. Depois de mais de 50 anos, temos hoje um bioma rico em espécies nativas, frutíferas e exóticas.
O local tem sido alvo de muita dedicação e carinho da administração municipal, que no ano de 2017 elaborou um amplo planejamento a ser executado através dos anos para transformar o espaço em um grande Jardim Botânico. Ainda estamos catalogado as espécies para termos a certeza da ampla diversidade que temos aqui no coração da cidade, mas creio que temos mais de 200, destacou o prefeito, Moacir Olivatti.
Mais do que um simples cartão postal ou ponto turístico, o lugar deverá se tornar um local de estudos sobre fauna e flora. Com o apoio de professores e biólogos o município tem por objetivo promover aulas de educação ambiental no anfiteatro com ampla capacidade que está sendo construído. Além disso, em 2017 o bosque ganhou uma trilha de 1.500m para caminhadas e neste ano, foi contemplado com uma nova trilha de 2km para ciclismo. A trilha de caminhada ganhará calçamento ecológico em todo o seu trajeto e contemplará os olhos dos visitantes com belezas naturais catalogadas e informativos sobre as espécies.
Dentro da área extensa de mais de 70 mil/m² também haverá o Museu Municipal que contará a história de Nova Esperança até os dias atuais e será aberto a visitação do público com exposições diversas. Essa mesma área, contempla ainda o Viveiro Municipal, outro local que foi recuperado há pouco mais de dois anos e vem ganhando novos incentivos para produção de mudas que são utilizadas na urbanização e paisagismo da cidade, além de serem doadas também aos munícipes que visitam o local. A execução de três novas estufas ampliou a capacidade de cultivo e manejo, são cerca de 20 mil mudas produzidas por ano.
Os recursos utilizados para a recuperação do parque são oriundos de multas ambientais determinados através da justiça a empresas. Outra parte está sendo realizada com recursos e mão de obra própria. A previsão é de que 80% das obras estejam finalizadas até o final de setembro.
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